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Cap 61- O amigo desaparecido


-Precisamos procurar de novo!
-Onde? Já fomos a todos os lugares possíveis!
Alice e Carla conversam na cabine. Os olhos da menina já estão vermelhos e inchados de tanto chorar.
-Eu não consigo ficar assim, ninguém me diz nada! –Alice se levanta como se quisesse sair daquele quarto, ir para qualquer lugar em que acreditasse encontrá-lo.
-Quando foi a última vez que viu ele? –Carla investiga.
-Foi... Bom, acho que foi no almoço, depois que a gente se reconciliou.
-Um dia e meio. –Carla conclui.
-Porque você não descansa um pouco, amiga?
-Como você quer que eu descanse?
-Faz um esforço, o Pedro vai precisar te encontrar bem, faz isso por ele.
 Alice engole toda a angústia pesada que traz e não consegue responder imediatamente. Precisa de um pensamento só. Precisa acreditar que as coisas vão se resolver.
 Mas como acreditar em algo que não temos possibilidades para resolver? Como acreditar se isso que é invisível pode ser realizado? Acreditar em sorte, em proteção, em alguém que está velando por você, acreditar... É assim que sobrevivemos, de fé... E seja ela qual for.

 Tomás e Diego caminham apressados olhando com uma vaga esperança em todos os cantos já minimamente vasculhados, como se fosse possível que Pedro estivesse debaixo de uma mesa ou atrás de alguma porta. Eles no fundo sabem que é inútil, mas fica impossível ficar parado.
 Roberta se aproxima dos dois com ar apressado.
-Oi... –Diego a abraça e o casal troca um beijo rápido.
-O que houve com o Pedro?
-Não sabemos, ele parece ter evaporado.
 Roberta não consegue esconder a mesma sensação que todos os amigos já estão sentindo. Um peso, algo que deixa uma aflição agarrada na garganta, amarga e incessante.
-Temos que procurar, temos que...
-Não adianta Roberta, a gente já procurou em todos os lugares, a polícia também está procurando. –Tomás parece o menos preocupado. No fundo ele não acredita que tenha acontecido algo realmente grave.
 Talvez por Pedro ter sempre se mostrado muito impulsivo e capaz de se defender sozinho, desse a ideia de que fosse improvável ter lhe acontecido algo.
 Apesar das diversas opiniões, o que ninguém podia, era ter certeza de qualquer coisa. Então sem mais ideias e sem mais forças para ficarem acordados procurando, eles resolvem dormir. Pela manhã estariam desembarcando, mas com um a menos...
-Você acha que ele tá bem?
-Não sei, espero que sim. –Diego entra debaixo do edredom do lado esquerdo, como sempre.
 A camiseta branca e a calça cinza são a simplicidade que o compõe. Roberta entra do outro lado afastando a ponta do lençol e sua cabeça vai de encontro ao ombro dele.
-Dia difícil... –Diego beija sua testa e olha para frente inquieto.
 Seu dedo entra debaixo da alça fina da camisola azul de Roberta e fica brincando sem nem mesmo perceber.
-Eu to muito preocupada.
-Eu também.
 O casal se abraça após um breve olhar. Ali deitados sob o mesmo lençol eles não conseguem encontrar o sono.
-Tudo tão confuso, tão estranho... –Roberta alisa o peito dele com os dedos enquanto fala. –Como vamos voltar sem ele?
 Diego demora um pouco para responder. Puxa o ar para dentro do peito com certo empenho. A face um pouco abatida demonstra que tem realmente uma impressão ruim do futuro disso, mesmo que não seja real.
-Se ele não voltar com a gente, vai voltar pra gente. Eu sei disso... Mas agora dorme... –Ele passa a mão de leve pelo cabelo que espalhava um dourado sobre o travesseiro. - Amanhã tudo vai ficar bem, tá bom?... –E olhando para o rosto que abaixo do seu agradecia com um sorriso fraco, ele fecha os olhos, convidando os olhos de Roberta a fazerem o mesmo.
-Diego... –Ela cochicha.
-Hum?
-Nada.
 O rosto dela grudado em seu peito dá a ele, a visão privilegiada de seu rosto rosado e extremamente perto do seu. O ar que ela expira é aquecido pela vida que transborda.
-Não entendi... –Ele fica intrigado.
-Eu só gosto de ficar ouvindo a sua voz... Me ajuda a dormir...
-Hum... Então minha voz deve ser muito chata...
-Ah, com certeza... –Ela não perde a ironia. –Mas é sério. Quando eu sinto você comigo eu consigo ter uma paz que você não imagina...
-Acredite, eu imagino...
 O silêncio de alguns segundos de romantismo é quebrado com um último beijo antes de dormir. Beijo, aliás, que se prolonga até os olhos ficarem pesados e se apagar toda preocupação da mente.
 As bocas adormecidas e quase unidas formam parte da cena em que os dois permanecem nesse abraço de esquecimento, nesse abraço de aconchego e refúgio em que todo ser humano desejou estar em alguma fase da vida.


 Assim que o dia amanhece, malas prontas para voltar ao lar. Os cinco sentem faltar uma parte deles e nisso falta tudo, como se ficassem mancos sem o sexto integrante da banda e órfãos do amigo.
 Alice, totalmente aérea, não fala nada, não se pronuncia a nenhum momento enquanto desembarcam. Todos a olham com pena e ela própria sabe que está digna dela.
-Alguma novidade? –Tomás é o primeiro a perguntar, afinal era o único que por acordar tarde nem sabia das notícias.
-Nenhuma... –Carla o recebe segurando em seu braço. –A Beth, o Franco... Todos já estão nisso, mas ninguém sabe nada dele.
 Ao descer do navio, eles olham brevemente para trás. Foram dias de muita alegria, romance e confusão. Mas sabe aquela sensação de que se está esquecendo algo para trás? Pois é... A diferença é que não estavam esquecendo, só não tinham como buscar.
 Os meninos seguem cada um para suas casas. Já as meninas vão para a casa de Franco e Eva. O motorista logo mais deixaria Carla no loft, já que por enquanto as três sentiam a necessidade de permanecerem juntas.
-Ai!! Que bom que vocês chegaram! –Eva corre e abraça todas de modo estrangulativo em uma só braçada. Sua euforia era sempre exagerada.
-Mãe, me fala, e o Pedro? –Roberta já vai adiantando o assunto.
-O Franco não me disse, mas ele e a Beth passaram quase a noite toda no celular. Ele ficou muito tenso e irritado, não me disse nada.
-E você não pressionou? É a vida do Pedro!
-Eu sei Roberta, mas...
-Mas nada, eu vou lá falar com ele, vem Alice!
 Roberta puxa Alice pela mão, sem que ela ofereça resistência. Carla acompanha um pouco sem jeito. Não era sua casa nem conseguia agir como se fosse. Coisa que as duas amigas conseguiam sem dificuldade em qualquer lugar.

-As buscas cessaram. –Franco avisa.
-Como? –Alice consegue falar, coisa que parecia lhe pedir um grande esforço. –Mas tem muito pouco tempo que ele sumiu e...
-Eu sei filha...
-Então?? –Roberta é impaciente. –Como pararam de procurar, isso não faz sentido!
-Foi a própria Beth que pediu para que parassem de procurar o filho.
 As meninas se olham incrédulas. Os olhos quase saltando do rosto. Nada tinha lógica até então.
-Como assim? Então ela sabe onde ele tá! –Carla constata.
-Na verdade ela só disse que sabia que o Pedro tava bem e que não precisavam procurar.
-Não to entendendo mais nada!
-Nem eu! –Roberta concorda com Carla. -A gente não pode ficar parado! A gente precisa...
 Eles continuam, mas Alice vai se afastando devagar sem ouvir o resto da conversa. Na verdade ela não escutava nada além da própria necessidade de descobrir algo. Sua forma calada não é muito comum e todos a estão estranhando, mas ela não se importa, seu foco é outro.
 Caminha rapidamente até o portão onde o táxi que havia chamado em segredo a esperava. A menina entra e parte à procurada pessoa que lhe daria as respostas de que precisava.


 Já na casa de Diego as coisas parecem tranquilas. Ele chega e encontra, de cara, Sílvia e Márcia brincando com os gêmeos na sala de estar. É ainda difícil para ele distinguir quem é Bruno e quem é Danilo, apesar de sua madrasta insistir que um deles tem o nariz igual ao do pai e o outro os olhos iguais aos dela, para Diego era tudo igual.
-E aí, alguma novidade sobre o Pedro? –Márcia interroga Diego logo após um abraço.
-Bom... –Ele olha para cima e leva a cabeça de um lado e outro. –Tem e não tem.
-Hã?
-A Roberta me ligou e disse que a Beth pediu pra parar as buscas.
-Como? –Ela nem acredita.
-É isso mesmo, a gente acredita que ela sabe onde ele tá, ou tá sendo ameaçada por alguém.
-Sério isso? –Sílvia também se espanta. –Mas como vai ficar toda essa situação?
-A gente não sabe, mas o Franco vai falar com ela outra vez. Ver se pode ajudar... Agora eu vou pro meu quarto, minha cabeça tá um pouco dolorida.

 O dia está frio, caem pequenas gotículas de água do céu e apesar de ainda ser uma da tarde a impressão que se tem é que já é bem mais. quando Alice desce do carro e observa a feiura de nuvens pesadas cobrindo a Vila Lene. Prenúncio de chuva.
-Onde está o Pedro? –Alice não faz cerimônia ao ver Beth na porta da frente.
 Havia chegado ao destino com essa pergunta se repetindo sem parar. Ao apertar a campainha a pergunta sai como um espirro. Inevitável e aliviante.  
-Alice, seu pai sabe que você está aqui? –Beth desvia da pergunta.
-Onde está o Pedro?
-Alice...
-Eu sei que meu nome é Alice, agora me fala onde tá o Pedro! Porque você parou as buscas? O que tá acontecendo?! –A menina aumenta o tom de voz.
-Vai embora, eu não sou obrigada a falar com uma adolescente. –Ela é áspera.
-Ele é meu namorado!
-Era.
-Como?
-Ele tá bem, Alice! Mas vê se entende uma coisa: Ele não vai voltar! Nem pra mim, nem pra você! Já tive que me entender com muita gente, agora me deixa em paz! –Ela bate a porta na cara da menina que fica estática.
 Alice volta para casa sem um pensamento sequer que faça sentido. A dureza com que Beth havia falado com ela e a o frio que saía daquelas palavras parecia ter lhe deixado mais distante ainda da realidade.
-Alice? –Franco detém a filha assim que ela põe os pés em casa. –Onde você estava? A Beth me disse que você passou por lá, mas nós chegamos primeiro que você!
-Eu fiquei um tempo andando... –Ela não dá importância.
-Andando por onde menina?
-Ah, por aí Roberta. Agora eu vou... –Ela parece se esquecer do que. –Vou descansar um pouco.
 Alice sobe, deixando Franco e Roberta na sala. A rebelde fica de braços cruzados diante do padrasto. Parecia esperar uma atitude dele, mas ela não vem.
-A Beth não pode fazer isso com a gente!
-Pior que ela pode Roberta, não temos como obrigá-la. Além do mais se ela não quer fazer alarde é porque sabe do paradeiro do filho...
-Mas enquanto a banda? Ele é nosso amigo! E não vê o estado da Alice! Ela tá em órbita!
-Não se preocupe, isso vai passar... –Franco bate no ombro de Roberta e sai absurdamente tranquilo deixando Roberta pasma.
-Ah, mas aí tem! E eu vou descobrir! –A garota pega o celular e enquanto escreve uma mensagem, olha para um lado e outro, cautelosa.
 Assim que sente segurança, atravessa a porta rapidamente. Ainda deve ser umas quatro da tarde e o tempo continua horrível.
-Roberta! –Diego se espanta ao vê-la entrar em seu quarto. –Aconteceu alguma coisa?
 Ele deixa o livro no criado e levanta da cama para lhe dar um beijo.
-A gente precisa descobrir o que tá rolando!
-Pedro.
-Isso tá muito, mas muito suspeito.
-Fato. Mas o que a gente pode fazer?
-Vamos pra Vila Lene que no caminho eu te explico.
 E os dois retomam o caminho que outros já haviam feito, mas diferente deles estavam sem nenhuma pergunta.
-Roberta isso não vai dar certo! –Diego fala baixo atrás dela. Ambos andando curvados por baixo da janela da casa de Beth.
-Psiu! Não temos nada a perder!
-Claro, sua mãe não vai se importar, mas o Sr. Maldonado não vai achar nada bonitinho eu vasculhar a casa dos outros. –Ele nem percebe que Roberta mal ouve.
-Vem, dá pra gente entrar pela porta dos fundos, tá aberta!
-Isso vai dar...
-Diego!
-Ok!! –Ele a segue.
 Ao entrar na cozinha, eles olham tudo, o medo de serem descobertos não era o pior, mas sim sair dali sem descobrir nada.
-Ela tá vindo! –Roberta empurra o namorado para baixo da mesa e entra junto.
-Sim, eu sei. –Beth fala ao telefone, muito tensa. –Eu só quero que ele esteja bem, só isso.
 Roberta faz sinal para Diego ficar quieto, pois quase gritou ao sentir o pé amassado pelo salto dela.
-E não tem data? –Beth continua a falar. Quem quer que seja que está do outro lado da linha, deve a ela muitas explicações. –Eu preciso saber quando ele vai voltar! Alô? –A ligação é perdida. –Mas que desgraçado!
 Beth anda de um lado e outro até ter forças para sair. Roberta e Diego percebem pelos pés que rodam atrás da toalha da pequena mesa onde estão escondidos.
 De repente, como se escutasse alguém lhe chamar ela desaparece.
-Ela já foi... –Roberta sussurra. –Vem!
-Pra onde?
-Pro quarto do Pedro...
-Roberta você tá louca? Roberta! –Diego tenta chamá-la de volta, mas a namorada é destemida. Se levanta e vai para à sala, fazendo com que ele sinta o inevitável impulso de segui-la.


Comentários

  1. Porque a Beth pediria isso?!
    Aposto que tem haver com aquele cara do cassino que deve ter tramoia atrás do lance do pai do Pedro!!

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  2. Se vc é daquelas que passa a madrugada toda esperando pra ler os texos da dona Aline::::::::::::::::::::::::::::::::TAMO JUNTO U_U KKKKKKKKKKKK

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  3. A Beth????? Ai Aline teu blog ta cada dia mais perfeito! >.<

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  4. menina vc é show naum consigo mais parar de ler seu blog, vc é uma otima escritora parabens

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  5. Cara vc escreve muitooo tem tanta web novela dedicada a roberta e o diego,mas acredite vc barra todasss tem umas que a eles tem quatro filho estaop casados e o diego traiu a roberta muitooo podreee vc escreve divinamente bem cara loucaaa pra ver o resto!!! ps: cade o pedro???

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  6. Por que a Aline escreve melhor do que eu:
    ( )Sou uma péssima escritora
    ( )Não sei o por quê
    (x)Sou humilde

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  7. Aline você poder escrever,quando eles se casar é tem filhos, porque você tem talento para escrever adoro suas historias viajo muito penso cada de-talhe que você escreve adoro seu blog muito obrigado ser você atender meu pedido!!beijos eu sigo seu twitter é adoro todas as suas historia...

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  8. Ai Aline!!! tô preocupada com o Pedro :(... tadinho!!(Scheila)

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  9. To curiosa, posta logooooooooooooooooooooooooooooo

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  10. Podia escrever Que eles tiveram 2 filhos primeiro a Lua ai quando ela tivesse com 1 ano nascia o Arthur ai o resto da web novela eles so tinha 2 anos e o Thur 1 , iria ser mt bonitinho e a Roberta e o Diego com 18 anos . eu iria gostar muitoooooooooo ... Tipo esse aqui noticiasluar.blogspot.com.br .. Mais o seu é muito bom tbm ...

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  11. Aline eu gosto das suas historia porque vc mostra detalhes de tudo eu queria que vc fizesse alguma parte em que ele bebe so pra da uma balancadinha na minha imaginação rsrsrs claro se vc puder ! e se ja tiver me fala o capitulo!!!!!!!!!!!

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  12. Olá ^^ Agradeço as sugestões de vcs!
    Bem, cena em q o Diego bebe até posso conseguir encaixar mais p frente... Agora, fazer eles terem filhos não dá, primeiro pq zilhões de webs fazem isso, seria uma cópia mto barata q eu estaria fazendo, além do mais fugiria totalmente da vida adolescente dos dois, eles se tornariam adultos e acabaria c as aventuras, c a rebeldia, c a banda... Enfim, minha web é diferente, eu fiz ela p ser diferente e especial, espero q entendam. Obrigada pela visita e pelo comentário, todos q tiver serão mto bem vindos, beijo ;)

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  13. Nossa concordo plenamente , visitei esse site e achei muito sem graça , achei esse aki por acaso e adorei vai alem de todas as minhas espectativas e obrigada!!!!!!!

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  14. Amooooo suas histórias, e concordo que não deve colocar bebes nesse meio, estragaria tudo, porém, acho que seria legal uma briga das brabas, pq vc poderia caprichar na reconciliação...
    Darly

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  15. vc podia escrever que o Diego ficasse doentinho e a Coberta cuida dele ia ser muito fofinho.... Desculpa mas curti mesmo seu blog vi que vc atende bem o seu publico e ja votei muitas vezes no top 30 tomara que vc ganhe espalhei pra todas as minhas amigas que também gostam do Diego e da Roberta !!!!
    Parabéns..

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  16. Aline não bota pro Diego beber não, eu não gosto, mas eu gostei da ideia do Diego ficar doentinho e a Roberta cuidar dele, vai ser mt fofo mesmoooo!

    Assi: Isabela

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  17. E Aline faz uma historia que ele fica doente vai ser lindo pra mim kkkkkk

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  18. Vcs adivinham o futuro agora é? Já tinham me dado essa ideia, ninguém percebeu a dor de cabeça do Diego?... já to começando...rs

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  19. Ai Aline to muito ansiosa posta logo por favor, cara vc poe vicio na gente kkkkkkkkk fico lendo na sala de aula,de madrugada, o tempo todo pensando se vc vai postar o capitulo 62 logo Pooooooooooooooooooooorrrrrrr Faaaavorrrr

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  20. Alinnne cade vc ? to ficando doida sem infrmação

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  21. por favor posta logo que to quase morrendo já...

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  22. ALine desculpa te encher o saco mas tipo eu quero muito saber onde ta o Pedro? rsrsrs desculpa msm mas o Diego vai ter alguma doença seria ha , mas que fofo a Roberta cuidar dele né e \mas seria muito massa se ele ficasse dodoi logo vc podia escrever um livro aventurar de Luar kkkkk e te adoru mesmo sem te conhecer !!!!!!!!1

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  23. posta mais faz um bom tempo q vc nao posta :(

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  24. Aline, faz dias que vc não posta nem se quer um rascunho, pf posta logoooooo

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  25. aline... menina tu ta querendo nos matar né??? cada vez me surpreendo mais com seus textos..!
    morrendoakie , vc demaiS
    'Mariin Aguiar

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