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Cap 57- Os segredos dela

 Ela desliza a mão sobre o colchão buscando a dele, que se deixar encontrar.
-E eu sou louca por você. Você sabe disso!
-Sei... E acho que o amor deixa a gente meio bobo. Afinal, vamos combinar que nós fomos muito bobos ontem...
-Concordo. –Roberta olha para o lado entendendo a situação sem cabimento pela qual os dois passaram.
 A verdade é que o ciúme é assim, não tem cabimento, não faz sentido algum!... Ou será que sim?
-Quanta bobagem. –Roberta ri. –Mas mesmo assim foi lindo... Eu não me lembro de quase nada, mas eu queria me lembrar de ter passado tudo isso com você...
-Queria? E se eu te fizesse um convite? –A mão dele percorre a dela em um carinho distraído enquanto fala.
-Que convite?
-Quer passar o dia comigo? ...Só nós dois... Um dia inteiro sem mais ninguém e um jantar à noite... Vamos nos reconciliar direito e esquecer as bobagens de ontem... O que você me diz?
-Digo que você é o melhor namorado que existe! –Ela se encanta com o convite.
-O melhor é?... Bom saber! Mas isso é um sim? 
-Claro que é! Seu bobo! –Roberta lhe dá um selinho e tenta levantar.
-Ei! –Diego beija o ar. –Rápido assim?
 Ele levanta, impedindo que Roberta vá embora. Segura sua cintura, trazendo-a para junto do peito no qual ainda não tinha camisa.
–Preciso me trocar... Lavar o rosto... Tomar banho!... –Roberta vai tentando sem muito esforço, se livrar das mãos dele e dos beijos em seu rosto enquanto fala.
-Ah, mas você pode fazer isso aqui!... –A feição dele é de um lobo espiando um cordeiro.
-E vou vestir o que?
-Você precisa se vestir?
-Ei! –Roberta adverte a gracinha do namorado.
-Tá bom, tá bom... Eu tô brincando! –Ele ri com uma ponta de malícia. –Então, depois eu passo lá pra te buscar, tudo bem?
-Tudo... –Ela olha para o quarto. Tinha uma janela pequena como em todos os quartos bem ao lado da cama. Era claro com alguns tons amadeirados. As paredes brancas assim como o edredom, que nesse caso estava muito amassado aos pés da cama.
-Que foi? –Diego repara na distração dela.
-Você pegou um quarto de casal... -Roberta constata.
-Sim.
 Roberta pensa em algo que resolve não dizer.
-Bom... Eu já vou! –Ela dá um beijo rápido, meio sem graça novamente e afasta as mãos dele com pena. 
 Antes de correr porta a fora, recolhe o que havia sobrado da fantasia e retorna à cabine dividida com Alice. O coração estava acelerado, mas desta vez não era por estar tenso, mas por estar feliz.
-Roberta? –Alice se espanta. –Onde você passou a noite? Você está bem? O que aconteceu ontem?
-Tá, tá! Calma! Uma pergunta de cada vez! –A garota entra descalça com parte das roupas em mãos, cabelo desalinhado e as mangas do vestido caídas.
-Então fala o que houve?
-Eu não lembro! –E empinando o nariz a rebelde entra no banheiro.
-Ei! Não faz isso! –Alice vai atrás e bate na porta. –Eu preciso saber!!
-Não precisa não! –Roberta ponta somente o rosto na fresta da porta. - Você quer saber, é diferente!
-Me contaaaaaa!! –Alice esperneia como criança mimada.
-Bom... –Roberta finge analisar. –Não! –E tranca a porta.
-Ai, Robertaaa!!

 Enquanto as duas não se entendem e continuam o bate-boca na cabine, Carla procura por Tomás. Vai ao quarto dele mas ninguém atende, passa pela piscina onde algumas pessoas tomam sol, dá a volta pelo salão principal, percorre as extremidades com a vista para o mar calmo e azul naquela manhã, faz voltas e mais voltas e não o encontra em nenhum lugar.
 Cansada e irritada, ela não sabe o que pensar, mas lhe vem uma luz:
-Cassino! –Ela estala os dedos se achando a maior idiota do mundo. –Como eu não pensei nisso antes?!! Você vai ver quando eu te encontrar!
-Encontrar quem? –A voz surge do nada.
-Tomás?
-Que foi?
 Os dois ficam atordoados por algum tempo, parados frente a frente sem palavra alguma surgir.
-Onde você estava que te procurei feito uma doida o navio todo? –Ela põe as mãos na cintura, em uma pose do tipo “mãe brava com o menino dela”.
-Eu tava te procurando minha filha! –Ele é tranquilo.
-Me procurando?... –Ela diminui o tom. –E pra que?...
-Pra gente passar o dia junto... –Ele chega perto, retira os óculos de sol e sorri de lado. –A gente se reconciliou ontem e eu quero namorar, chega de cassino! Mas por que tava me procurando?
-Eu tenho uma coisa pra te contar... Tô aflita! Eles anteciparam a última etapa do concurso de dança, vai ser um dia depois que a gente desembarcar!
-Aí cabou! –Tomás passa a mão pelo cabelo preocupado. –Como você vai ensaiar?
-Não vou, né!
 Tomás a abraça.
 Os dois permanecem ali e conversam um pouco mais. Algumas coisas pareciam querer mexer no destino dela. O concurso estava na etapa final e ninguém estava sendo páreo para Carla e seu parceiro até então, mas sem ensaio, como garantiria a vitória?
 Talento nem sempre basta, é preciso dedicação e tempo, é preciso morrer de corpo e alma por uma obra que é o amor da sua vida. É isso que um artista faz, morre para dar vida a sua arte.
 Neste caso ela contaria apenas com a sorte...



 O sol está alto quando Diego passa segurando a mão de Roberta rumo à piscina. O dia estava lindo e perfeito para um mergulho.
 Sunga preta, biquíni preto. Uma combinação sem defeitos! Nada mais a acrescentar e a água salta com os dois caindo sobre ela como duas bombas.
 A garota nada, brinca de fugir, joga água nos olhos dele e ri com um sorriso que ofusca tudo à sua volta.
-Vem cá! –Diego a agarra por debaixo d’água e a beija antes que consiga escapar.
 Todo mundo olha o casal que namora na piscina, mas eles não fazem nenhuma questão de se esconder ou de diminuir os beijos tão delicados e as brincadeiras sutis que no fim não estavam incomodando ninguém e podiam dar um toque muito bom às lembranças algum dia...
 O casal passa todo o dia juntos e permanecem assim até o anoitecer. Ninguém ficaria sabendo nada deles até que o dia clareasse.
 Alice é a primeira a perceber o sumiço de Roberta e de suas coisas assim que acorda já no dia seguinte. A princípio não pensa que possa ser nada demais, mas depois de tomar banho e abrir o armário, vê que as coisas dela não estão.
-Ai gente! A Roberta sumiu! –Ela fala sozinha.
 Passos rápidos pelos corredores. Um após o outro e ela chega ao lado de fora onde vê Roberta tomando café da manhã. Os cabelos presos e os óculos escuros mostram que ela estava muito bem, obrigada...
-Roberta! –Alice para bem à sua frente.
-Esse é meu nome.
-Deixa de graça, eu tava preocupada com você!
-Preocupada? –Diego chega todo molhado.
-Nada não, é a Alice que tá dando “chilique” por nada!
-Por nada? –A garota se impõe. –Eu não te vi o dia todo ontem e hoje acordo e não tem nada seu na nossa cabine! Eu fiquei preocupada, achei que...
-Ela tá no meu quarto, Alice... –Diego explica e deixa a garota muda por alguns segundos.
-No... Seu... Quarto? –Ela quase gagueja.
-Deixa que eu explico pra ela, Diego.
-É melhor... Eu vou dar outro mergulho. -E segurando seu queixo para cima, ele lhe dá um beijo antes de sair.
 Roberta se recosta na cadeira enquanto Alice se senta. Parece que se não fizesse cairia.
-Me explica antes que eu tenha um treco. Então vocês já...?
-Que foi, Alice?
-Nada, eu não sabia ué! –A garota desvia o olhar, ficando sem graça.
-Então, tá tudo resolvido, eu vou dar um mergulho também... –Ela se levanta.
-Ei, mas você não me disse nada!
-É sério que você achou que eu ia?
-Porque você guarda tantos segredos, Roberta? Não te sufocam? Você não tem vontade de contar pra alguém?
-Tem coisas que a gente não conta pra ninguém! No máximo pro travesseiro.
-Ou pra um diário... –Alice completa.
-Diário?
-É! Todo mundo precisa compartilhar um pouco do que vive. Se não fala pra um amigo, geralmente escreve em um diário. Eu acho que você não devia guardar tanto assim... Isso não deve fazer bem... –Ela tenta convencer Roberta.
-É... –Roberta balança a cabeça, parecendo não ter outra saída a não ser concordar. –Acho que você tem razão...
-Então você vai me contar? –Alice abre um sorriso esperançoso.
-Não! Vou fazer um diário!
 E ao sair, Roberta deixa a amiga gritando seu nome. Ela ainda mergulha e se diverte um pouco, antes de ir rumo ao quarto onde revira suas coisas em busca de tornar concreta a ideia de Alice.
 A mala está tão revirada que ela custa um pouco a achar a agenda em que anotava coisas do dia-a-dia. Coisas simples, como o nome de uma música que não queria esquecer ou um site onde havia visto um vídeo interessante. Agora, no entanto, ele se tornaria bem mais que isso.
-Achei! –Roberta senta na cama e abre o pequeno caderninho preto de folhas rochas, que era pouco maior que um palmo de sua mão, mas dava quase dois dedos de altura. Com certeza teria bastante espaço para escrever.
 A capa é grossa e tem alguns detalhes brilhantes também em preto. É bastante discreto.
 Ao abrir e folhear um pouco, ela repensa se não seria algo muito idiota de se fazer.
-Um diário? –A expressão é de algo ridículo. –Mas pior que a Alice tem razão... Seria bom poder registrar o que to sentindo agora...
 Roberta não evita sorrir para o vento ao imaginar tudo de tão intenso que estava sentindo. Mal sabia como descrever, mas talvez as coisas viessem à cabeça quando começasse a relatar os fatos.
-É melhor eu começar... –Ela deita na cabeceira da cama, junta as pernas, apoia a agenda sobre os joelhos e ao encontrar a primeira página em branco, escreve:

“Querido diário...” - Não, isso é muito bobo... –Ela leva a caneta à boca pensativa. –Já sei!
“Bem vindo à vida de Roberta Messi”. –Nossa! Isso tá atrativo demais... Chama bisbilhoteiro!... Ah, mas ninguém vai ler mesmo... No máximo o Diego...
 E desprezando qualquer perigo, Roberta começa a passar para o papel o que a vida estava escrevendo em seus dias, tudo o que estava tatuando em seu espírito como marcas eternas... Coisas que só a vida sabe fazer e muito bem.

 “Hoje o dia foi lindo. Nossa, é muito estranho que eu esteja assim, mas o Diego faz isso comigo... Nós passamos todo o dia juntos, foi um convite que ele me fez... Nós tomamos café juntos, almoçamos, nadamos, tomamos sol... Foi um dia perfeito!” –Nossa, isso tá parecendo o diário da Alice...
“Bom, a gente tinha combinado de jantar, então eu fui me arrumar bem cedo, antes que escurecesse por completo. Eu havia trago um vestido simples na mala, um preto básico, bem justo, que eu completei com um cinto com detalhes prateados e um colar também dessa cor. Ele era mais coberto na parte de cima, então eu pude abusar das pernas de fora.
 Deixei o cabelo solto, me maquiei um pouco e me perfumei pra ele. Tudo pra ele... Quando cheguei ao local combinado, o Diego estava me esperando com um sorriso muito convidativo. Ele estava de azul, sei que é uma das cores preferidas dele. A camisa de manda longa listrada, deixava ele muito bem.
-Oi... –Ele me beijou. –Você está linda!
 O lugar tinha somente uma mesa, acho que ele tinha reservado essa noite pra nós dois, nem sei como ele conseguiu isso. Tinha duas velas no centro da toalha vermelha e estávamos fora do restaurante, bem afastados mesmo. Estava um pouco frio, mas eu gosto.
-Hoje o dia foi maravilhoso... Eu adoro sua companhia... –Diego ia me falando coisas que eu adorava ouvir.

-Isso é muito bom né...?
-Eu gostar da sua companhia? –Ele brincou.
-Isso também, óbvio! –Eu fui na onda. –Mas eu falo disso de que a companhia um do outro nos faz bem.
-É verdade... Eu sinto que posso fazer qualquer coisa quando você tá do meu lado! –Ele sorria enquanto procurava minha mão sobre a mesa.
 A gente sempre fica assim, se procurando em todos os lugares, seja em uma festa quando cada um está em um canto com os amigos e parecemos conversar com os olhos, ou quando um dos dois põe a mão no ombro ou dá uma piscada ou mesmo sorri e parece que falamos muita coisa e no fim nenhuma palavra realmente foi dita.
 O jantar estava indo muito bem, a gente conversava e a cada vez que eu levava o garfo à boca, imaginava como aquela noite poderia ser real? Mas houve um momento em que Diego me fez uma pergunta que eu fiquei paralisada, foi no final, quando já tinha uns dez minutos que havíamos acabado de jantar.
-Eu quero te fazer um convite... –Ele cruzou os braços sobre a mesa e eu fiquei com o rosto voltado ao dele em atenção à proposta.
-Nossa, mas você tá cheio de convites hoje...
-Eu não tive coragem de fazer esse convite antes...
-Sério? –Fiquei curiosa. –Mas que convite é esse, afinal?
-Bom... –Diego voltava para trás o corpo e vez ou outra fugia os olhos de mim. –A gente tem mais alguns poucos dias nesse cruzeiro, logo voltaremos pro colégio e ficaremos ainda mais separados...
-E?... –Eu pressionei.
-E, que eu quero ficar mais tempo com você, quero ficar junto com você, aproveitar cada segundo...
-Mas a gente tá aproveitando... –Eu não estava compreendendo o que ele estava querendo dizer.
-Mas quando formos dormir, você vai pra sua cabine e eu vou pra minha...
-Você tá querendo dizer que...
-Que eu não quis uma cabine pra um casal à toa...
 Foi nessa fala que meu coração parecia que não ia caber no peito. Queria de todo jeito bater do lado de fora! E eu não disse nada, esperando que ele tivesse algo mais a dizer, mas ele queria uma resposta e não um comentário.
-Eu quero passar esses últimos dias acordando com você do meu lado, podendo ouvir sua respiração à noite, ouvindo seu coração bater, sentindo o perfume do teu cabelo... Tendo você do meu lado como nunca pude ter...
 Nessa hora eu não consegui achar nenhuma palavra que fosse à altura, então me levantei, fui até a cadeira dele e me sentei em seu colo. Passei as mãos pelo rosto dele que me dava um sorriso, como tantos que já havia me dado. Cheguei a voz sussurrada e disse algo no ouvido de Diego que fez ele me agarrar no exato momento.
-Se tivesse dito antes, eu teria passado com você todos esses dias...
 Diego se levantou e segurando minha mão me fez levantar também. Nós fomos até a beira onde dava para ver o movimento da água.
 Era uma cor assustadora e linda de algo profundo, quase enlouquecedor de ser observado. O mar à noite tinha o mistério como maior adjetivo.
Eu estava tremendo, pois o vestido era fino e não estava ajudando muito. Mas ele não tinha percebido esse detalhe até que me abraçou quando debruçamos na grade.
-Você tá gelada! –Ele me apertou forte. –Isso não vai te fazer bem...
-Acho melhor a gente entrar...
-Vamos sim...
 Devia ser quase meia noite quando atravessamos os corredores do navio. As pessoas ainda circulavam, mas ali estava bem mais sossegado. Ao chegarmos à porta da minha cabine, Diego olhou pra mim e eu entendi na hora.
-Minhas coisas estão quase todas na mala. –Eu o avisei.
 Nós entramos e eu acabei pegando algumas coisas que estavam fora e amontoei tudo onde não cabia nem mais um alfinete. Diego levou minha mala até a porta da cabine dele e abriu a porta para que eu entrasse, vindo logo atrás.
 Eu não esperava encontrar o que encontrei e à primeira vista não consegui me mexer.
 O chão estava coberto por rosas, pétalas que se espalhavam por todo o local. Por cima da cama havia muito mais, a diferença é que havia também um botão inteiro deitado entre os dois travesseiros.
-Que lindo! –Eu deixei meu queixo cair e nem percebi Diego vir por trás de mim.
-É pra você... –Ele me entregou o botão de rosa que tinha deixado pra mim.
O quarto todo tinha o cheiro daquela rosa que eu levei até o nariz e puxei fundo pra dentro. As luzes estavam fracas, na verdade só os abajures estavam acesos em um tom dourado que se acertava com a madeira.
-Você tinha certeza que eu ia aceitar, é? -Olhei para trás, pois Diego estava abraçado a minha cintura.
-Claro! –Ele riu e me beijou o lado da nuca. –Não era pra ter certeza?
-Claro que era... Eu amo muito você...



 E quando me virei e ficamos de frente, senti os dedos dele entrando no meu cabelo pela nuca trazendo minha boca contra a dele com um peso maior.
 Nos beijamos muito e eu queria que ele continuasse me beijando mais e mais. Às vezes o segurava contra o corpo para evitar que supostamente saísse. Eu até me esquecia de que o ar faria falta!
 Eu nunca havia feito o que fiz ontem, mas simplesmente fui levada pelo momento.
 Desgrudei minha boca da dele que já estava bem vermelha. Eu havia segurado ele tanto tempo naquele beijo que o Diego parecia tentar recuperar o ar dos pulmões.

 Eu me afastei um pouco para que ele tivesse uma melhor visão. E ele ficou me olhando, não tirava os olhos de mim, ia de cima a baixo e tenho que confessar que ele é o único que pode fazer isso sem que eu fique zangada.
 Eu mordia o canto da boca e fixava o olhar nele buscando ter segurança. Isso porque eu só conseguiria fazer isso se tivesse os olhos dele dentro dos meus.
 Fui então levando as mãos para trás e descendo o zíper bem devagar. Sei que ele percebeu o que eu estava fazendo, só não sei se estava acreditando. Nem eu sei se estava!
 Mas não demorou e o vestido estava solto. Eu acabei de descê-lo e fiquei a frente dele, com minha lingerie preta. Sim, é de combinar que o preto anda em alta na minha vida. Ela tinha alguns detalhes no bojo em branco, não era nada demais, mas percebi que Diego ficou parado algum tempo sem reação. Ele tentava disfarçar, mas não fazia muito bem.
 Eu pensava: E agora? O que eu faço? Afinal, não sou muito experiente nessas coisas, devo esperar ele vir?
 No final foi isso que eu fiz. Meu coração outra vez estava batendo muito forte. Eu segurei a rosa sobre o meu peito e fiquei observando Diego se aproximar passo a passo de mim. Ele levou as mãos as minhas costas e me abraçou e daí por diante eu acho que vão faltar linhas para escrever tudo o que aconteceu...”




Comentários

  1. QUE LINDOOOOOOOOOOOO ! Lembrei de Jack e Rose por causa do navio... hahaha.

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  2. PERFEITOOOO LINDOOOOO MARAVILHOSSOOOOO TUDOO DE BOUN MAIS O QUE... OTIMO E PERFEITO DE NOVO

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  3. preciso me atualizar... amo essa web

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  4. Meu Deus!!! Mtooooo lindoo esse capitulooo!! To viciadaa nessa web qe ta cada ver melhor Aline,parabens! Bjooxx

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  5. Alineeeee ta muito lindooo!Posta mais,nao to me aguentando d curiosidade!AAAAAAAHHHHHHHH eu quero ler mais!Parabens,vc ta cada dia melhor!Bjs(Priscila)

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  6. Oiii, que capítulo lindo!!! perfeito!!! (Scheila)

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  7. Maria Tereza disse...

    Amei muito esse capitulo posta logo o 58 Aline nao aguento mais de curiosidade!!!

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  8. que capitulo perfeito esse parabens mesmo e claro tou super curiosa pra saber o que vem por aí

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  9. amei esse capítulo, vc é uma ótima escritora, aguardo ansiosa para p 58!

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  10. aline pelo amor de deus posta um novo eu quero verrrrrrrrrrrrr

    bjsssssssssss

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  11. Aline por favor posta mais,eu adoro a sua web ela muitooo lindaaaa,eu estou viciada nela......POSTAAA MAIIISSSSSSS!!!

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  12. Voc é uma otima escritora Aline,posta logo o proximo capitulo por favor

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  13. já li esse cap duas vezes, to mt curiosa pro 57, e doida para q a Alice leia o diário de Roberta e ela fique toda zangada, e tbm quero que quando o Diego e a Roberta estiverem se beijando o Pablo chegue e fique com muitos ciumes, e o Diego pode beijar mt mt mt mt mt mt mt mt a Roberta e o Pablo ficar com muitos, muitos ciumes, ele merece

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  14. Nossaaaaaa! Muito bom! faz dois dias que eu achei esse blog e já tô viciada nele! Muito bom mesmo!

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  15. Concordo com a Nicole Karen ...

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  16. a cadadia ki passa eu fico + viciada em sua web , parabens !!! * -- *

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