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Cap 50- Um último beijo

 Eles entram ansiosos no sombrio quarto. Alice se apoia em Pedro e percebem que Tomás começa a piscar os olhos em disparada, como se estivesse perdendo o equilíbrio.
-Que foi, cara?
-Não sei... Minha cabeça tá estranha...
-Esse é um dos sintomas. -Marina surge na porta com um cadeado em mãos.
-Sintoma de que?
-Das drogas... -Roberta conclui pesadamente deixando Carla assustada.
-O Binho te deu uma prova, né querida?
 O jeito de Marina falar mostrava o quanto tinha certeza de estar no controle da situação.
-Como assim? Ei!
 Marina puxa a porta enquanto todos estão confusos e com muitas perguntas. Não conseguem ir tão rápido quanto seria necessário.
 Pedro avança sobre a porta com chutes.
-Ela trancou a gente!
-Não se preocupem! -Marina grita de fora. -Logo vocês terão visitas!

 Ao sair ela encontra Vitória pelo caminho.
-O que vai acontecer com eles?
-Você já sabe o que vai acontecer! -A garota anda rápido.
-Mas e se eles morrerem?
-Deixa de ser idiota! A dose que a gente colocou nos sucos da cantina foi fraca. Eles vão ficar um pouco tontos e fora de si, nada mais que isso. Quando o Jonas pegar eles, com certeza vão ser expulsos!
 Marina vai corre até o corredor da diretoria quando encontra Binho e Pilar.
-Ei! onde você vai?
-Terminar meu plano, ué! -Toda contente ela sorri para o garoto, que fica parado ao lado de Pilar.
 Conforme ela caminha os outros cúmplices vão chegando e se agrupam e a observam entrar na diretoria.
-E agora? O que a gente faz? -João fica nervoso.
-Eu não sei vocês, mas eu to dando o fora!
-Binho? -Pilar não acredita que ele vá fugir do problema.
-Que é? Eu não vou ficar aqui pra ser preso não, esqueceu que eu sou emancipado? Essa garota é uma psicopata!
 Ao ver o rapaz sair os outros se olham. Téo e Vitória permanecem calados, mas ao ver todos saírem a menina acompanha, deixando somente ele para trás.
-Marina está com o diretor e agora? Eu fico ou fujo também?
 E enquanto Téo não se decide, no quarto 16 as coisas começam a ficar tensas. Ninguém sabe de nada, ninguém vê nada, nem interpreta nada, estão quase fora de si. Somente Pedro está melhor, parece não ter tomado muito do suco "batizado". Sentado no sofá e de rosto pra cima ele ainda se sente consciente e percebe os outros completamente fora de si ao seu redor. Ninguém tem forças, nem raciocínio para tentar sair dali.
 Algum tempo passa e era esperado que alguém entrasse ali, mas nada acontece. Os outros que haviam ajudado Marina haviam sumido do mapa, assim como seus cúmplices. Até a própria Marina não estava dando sinal de vida.
 Eis que a porta se abre. Um estrondo no desgarrar da madeira velha do chão desperta um pouco mais os olhos de Pedro que mesmo assim não conseguem distinguir quem está entrando. Só sente que tem mais pessoas junto e logo se vê carregado com dificuldade. Vê o teto passar diante de seus olhos. Tem alguém que o segura e com poucos minutos o deixa sozinho na grama. Mais alguns minutos se passam e ele começa a tomar consciência.
-Pedro? Você está bem
-Téo?
-Não se preocupe, eu e a Márcia vamos tirar vocês daqui. Pode demorar por que vocês são pesados viu?  Mas a gente consegue.
-Eu to melhor, posso ajudar.
-Se puder ir sozinho já vai ajudar, não podem pegar vocês.
-E os outros?
-A Márcia ajudou a Alice, ela já foi pra dentro e o Tomás também. Agora ela vai ajudar a Carla e eu o Diego. Ele parece estar acordando também.

 E Téo havia feito sua escolha, mesmo que isso fosse loucura, mesmo se a culpa caísse toda sobre ele, não seria um covarde e nem desleal com seus amigos. Talvez a maior idiotice que Marina pensou na vida foi a de que um amigo abandonaria o outro sobre pressão.
  Alice, Carla e Tomás acabam dormindo assim que chegam nos respectivos quartos. Não estavam tão bem quanto Diego e Pedro que já estavam bem mais acordados e dispostos a ficar exatamente desse jeito.
-Eu não entendo, o que aconteceu?
-Eu não devia dizer.
-Cara, nós fomos drogados! -Pedro esfrega o rosto, ainda tonto.
-Foi um plano da Marina.
-Quê?
-Sim, ela pegou um ódio tremendo de vocês! -Téo resolve contar tudo. -Principalmente da Roberta, Diego. Fez de tudo para que achassem que ela estava transtornada, deu sustos nela, fez coisas horríveis para que você acreditasse que ela não estava bem.
-Eu não acredito que eu duvidei da Roberta! -Diego segura a cabeça abaixada. Ainda não tem muita clareza.
-A Roberta disse a verdade, a Marina não presta, ela queria vê-los expulsos, mas disse que depois faria vocês voltarem. Que tudo era a "brincadeira" dela!
-Cadê a Roberta? -Diego corta o assunto levantando subitamente.
-A Márcia tá ajudando ela, calma! Já deve tá no quarto.
-Eu vou lá ver!
-Diego, espera!
 O rebelde dispara mesmo não estando ainda muito bem e sem dar importância ao pedido de Téo que segue muito preocupado.
-A gente vai atrás dele?
-Vamos, eu quero ver a Alice também.
  No corredor, Diego encontra sua irmã com um início de choro.
-Márcia! Cadê a Roberta?
-Eu não sei! -Ela se agita.
-Como assim não sabe?
 Pedro e Téo chegam logo atrás e percebem a confusão.
-O que foi
-Ai Téo! -A menina o abraça e logo se vira para o irmão. -Desculpa Diego, eu deixei ela por último porque ela é a que tava mais sonolenta e...
-Ela tomou muito daquele suco, mas o que aconteceu? Fala? -Ele fica tenso.
-Eu estava indo pra lá, quando vi de longe alguém entrar. Não vi quem, mas ele trancou a porta, daí eu fugi. Me desculpa!
 Antes que Márcia terminasse de falar, Diego já estava indo. Não seria possível ao coração suportar isso tudo de novo, toda essa situação tão complicada.
 Roberta não podeira passar por um novo sequestro -pensava ele- algo que tanto mal já lhe havia feito não poderia de jeito nenhum se repetir.
 Os quatro correm pela grama na velocidade em que conseguem perceber o chão onde pisam. Ainda dois estão sob efeito de drogas desconhecidas, administradas por uma adolescente com perfil doentio.

-Ei, está aberta! Mas... -Pedro não acredita no que está vendo. Seria uma ilusão? Efeito dessas drogas?
-Tá pegando fogo!
 Todos correm com o grito de Márcia, tentando impedir Diego, que já estava entrando lá dentro. O fogo estava fraco, mas como o lugar estava repleto de velharia, poderia se alastrar em segundos.
-Roberta! -Ele grita ao se ver seguro pelos amigos.
-Vou pedir ajuda! -Márcia corre.
-Me solta! Eu tenho que tirar ela de lá!
 O desespero nos olhos de Diego aumenta progressivamente, a sensação de que não vai mais vê-la, de que dói na sua própria carne imaginar que ela possa sentir alguma dor. Os olhos se incendeiam junto e as forças se dobram ao se debater por liberdade. Quer sair correndo, quer voar, quer ter super poderes! Quer que o mundo pare e que tudo volte um dia atrás... Lá onde o medo não ousava chegar, onde tinha tudo que é mais valioso em sua vida dentro dos braços e agarrado em seu peito. Mas a realidade cai como chumbo sobre a ilusão. Somos humanos demais para impedir que algumas coisas aconteçam. Não temos controle sobre a cor azul do céu, ou sobre a rotação da terra. Não podemos controlar o brilho do sol ou as fazes da lua...  O que tem de acontecer ou não, tem algo bem maior controlando...

-Diego! -Jonas dá tapas leves em seu rosto, pois ele parece em choque. -Reaja! Ela não está lá dentro!
-O que? -Ele abre os olhos.
-Eu a tirei e a levei para o quarto, ela está bem, só está desacordada.
 Diego olha em volta, uma multidão se forma e o incêndio na casa está sendo apagado pouco a pouco com ajuda de todos, que na hora do desespero, cooperam com agilidade.
 A mistura de sons que Diego ouve carrega a sirene da polícia, os gritos das meninas, os passos, a voz do diretor... Tudo! Ele olha ao redor e parece rodar, as luzes do carro, dos postes, a maneira como as pessoas em volta olham... Tudo está retorcido nos pensamentos. A concentração é perdida e nunca havia se sentido tão mal fisicamente, uma sensação de desequilíbrio total que o faz regressar para o colégio, sem nem saber como. Alguém parece tê-lo ajudado, nada está nítido, a escuridão vai rodeando seu olhar até que esse se apaga. A noite longa fica apenas para aqueles que nada deviam ter com o assunto, mas que agora tem.

 E como o sono nos rouba as possibilidades de agir sobre a vida, então deixa que a manhã de um novo dia nos traga o entendimento. E seria isso que faria aos seis rebeldes, que confusos, começam a despertar.
-Me fala que foi tudo um pesadelo! -Carla sai do banheiro e vê Alice sentada com os olhos fixados em algum lugar que a princípio não percebe qual.
-Eu te pedir a mesma coisa, mas tem alguém que tá me preocupando.
-Quem?
-Ali. -Alice aponta para Roberta que está imóvel sobre a cama.
-Ela que tomou mais suco ontem... -Carla faz um ar de preocupação. -Será que ela tá bem?
-Espero que ela acorde logo. -Alice não está tranquila. -Mas a gente tem que descobrir tudo o que aconteceu.
-Vamos então, porque aqui ninguém vai vir nos contar nada!

 As meninas estavam certas, tinha muita coisa para ser descoberta. Entrando na rádio corredor já foram sendo logo informadas que o diretor solicitava a presença delas juntamente com Téo e Márcia, que já estavam lá com Pedro e Tomás.
-Eu não acredito! É uma loucura isso tudo! -Carla se espanta com o que ouve do diretor.
-Eu também estou espantado com tudo que vocês me contaram.
-Mas é verdade seu diretor. -Téo expõe. -A Marina fez isso e planejava muito mais, só não foi à frente porque eu nunca iria trair os meus amigos.
-Você me surpreendeu rapaz, ajudar uma menina em um plano horrendo desses! Talvez seja caso de expulsão.
 Téo engole seco.
-Mas não vou fazer isso, você foi muito corajoso. Agora vocês podem ficar tranquilos, os bandidos que ajudaram a Marina nessa história, que são os mesmos do sequestro, já estão presos.
-Então eles são os mesmos do sequestro? -Pedro quer a certeza.
-Sim, o homem já estava até preso, mas foi liberado com uma cara fiança. Parece que sobrevivia da ajuda de Marina, o dinheiro com o qual ela fazia essas armações era de roubos que eles faziam com ajuda dela. O último foi do sequestro de Roberta, com o qual eles tiraram um bom dinheiro do Franco e da Eva.
-E a mulher que acompanhava os dois?
-É a irmã mais velha da Marina. -Jonas observa o rosto dos rebeldes com a pergunta de Alice. -Parece que ela se afastou de casa por uso de drogas. As duas mantinham contato escondidas, mas era tudo um grande negócio. Agora ela é a única família que lhe sobrou.
-Como assim? -Alice não compreende.
-Ela entrou na minha sala ontem para falar que vocês estavam no quarto 16 usando drogas, mas eu estava com a assessora do pai dela que veio dar a notícia de que o pai dela havia falecido, logo depois foram embora e o Téo ligou pra minha sala avisando do incêndio, que ainda não sabemos como aconteceu.
 Todos ficam em silêncio e acabam de escutar toda a história, tirando dúvidas e dando as devidas explicações. Mas só uma pessoa sabe bem o que está acontecendo.
 E este momento em que tantas coisas são faladas é deixado de lado. A história está se desenrolando mas é em outro canto que o silêncio faz companhia. 
 Marina caminha, os olhos perdidos e sem expressão. Quem a olha não sabe o que está sentindo, mas tem algo que não é fingido, não que tenha ficado boa, mas não tem mais controle sobre si mesma.
-Ei, vamos embora.
 Marina se vira, deixando o túmulo de seu pai para trás. Olha para a senhora idosa, mal vestida e com óculos enormes logo à sua frente.
-No interior você vai ficar bem. Acredite, depois de trabalhar na terra você vai ficar mansinha. Faz bem pra alma sujar as unhas e alimentar as galinhas antes do sol nascer.
 Marina não reage as palavras da avó. Em seu pensar tem muita coisa que prossegue.
-O tempo continua passando... Não para um minuto... Porque não volta? -E olha para trás já caminhando, os cabelos rasos se levantando no ar que circulava agitado. -Eu quero você de volta pai...
 Os olhos dela retornam ao quarto 16 da noite anterior. Ela aperta os olhos ao lembrar de estar no meio das chamas que ela mesma havia acendido. Tinha provas sobre sua irmã que queria destruir, não queria que ela se desse pior do que se daria e por sua culpa. E assim seguiu até o carro onde a assessora lhe esperava, sem uma lágrima sequer nos olhos, mas com algo correndo todo seu espírito, tirando cada pedaço de sua força.
 Ela não era uma psicopata. Era só uma menina problemática. Não sabia que as pessoas, diferentes do que parece, não são eternas, nem podem ser ressuscitadas... O peso da solidão, da culpa e da impotência a desarma e fica indefesa.
 Não é de tudo que precisamos nessa vida para termos felicidade, precisamos amar esse tudo que parece nada hoje, porque amanhã, esse nada pode realmente desaparecer... Agora ela sabe e mesmo aprendendo, percebe que algumas coisas não dá pra gente consertar... Os passos a levam para outro lugar, para encontrar outras pessoas e uma nova maneira de viver.

A simplicidade tem o dom de nos levar para um lugar chamado paz...

 E a vida retoma às velhas manias de ser agradável. Deixa um sorriso á toa me fazer boba, me fazer feliz...
 Roberta e Diego sentam-se lado a lado na sala de estar. Ela com a cabeça em seus ombros e ele com a mão entre seus cabelos. O movimento dos dedos quase a faz dormir no tempo em que permanecem sem dizer nada.
-Você tá bem?
-Diego... Você já perguntou isso.
-É que eu ainda to preocupado. Você demorou muito pra acordar...
-Olha pra mim. -Ela levanta o rosto. -Eu to bem, não to?
-Tá bem e tá linda! -Ele faz um carinho em seu rosto. -E tudo vai ficar bem agora. Nada de Marina, nada de ninguém nos atrapalhar, nada de gente rondando. Eu vou cuidar de você.
-Eu sei...
 E recebendo um beijo, ela percebe... Aquilo que alguns nunca vão perceber...


 E os dias se passam, as férias de julho chegam e os rebeldes deixam o colégio para escrever uma nova história.
 Já correndo com sorrisos e piadas bem elaboradas eles avistam o grande navio no qual fariam o cruzeiro durante sete dias pela costa brasileira.
-Ali! -Roberta grita entusiasmada.
 Ninguém espera de um novo dia, de um novo mês, nem de um novo segundo algo igual. Então que novos mistérios, novas sensações e muito romance sobre a água nos eleve às mais loucas fantasias...
 E com um último beijo, o porto refaz a cena de roberta e Diego que vai se desfazendo diante dos mais sonhadores olhos. Esses que se convertem no brilho do luar...
Noite mágica e dia de fantasia. O último capítulo jamais será...

... O Fim

Neste sábado 1º capítulo da segunda temporada ;)


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Comentários

  1. Elogio 1: você escreve muito bem.
    Elogio 2: você tem um ótimo futuro em mãos!
    Elogio 3: dentre inúmeras web's que eu já li, a sua de fato, é a melhor.
    Elogio 4: a história, o enredo, muito bem construído.
    Elogio 5: as cenas de sexo de DiRo. Foram perfeitamente escritas, sem comentários. Você conseguiu descever tudo da forma menos erótica possível, e isso é difícil!
    Elogio 6: percebeu que eu já tô no sexto, né? Deixa eu parar, porque senão...!
    Enfim, Aline: Tudo de bom pra você! Sábado novas emoções nos aguardam e estou anciosa!
    Parabéns. Sou só elogios à você e seu dom para a escrita :)

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  2. Aline, estou mortinha na BR...
    Que capitulo espetacular.
    Que história contagiante.
    Sem mais palavras você como sempre arrasou.
    E que venha a 2º temporada :)

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  3. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAhh quase morriiii.. amo mttt essa web. queeeroooo logo a segunda temporada

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  4. aline, eu achei mto legal essa 1ª temp.
    mas a roberta e o diego nao tiveram nenhuma discução. eles tm qe discutir, pqe vc deve saber
    qe para haver momentos bons, precisa haver momentos ruins. E a melhor parte de uma briga, éh a reconciliação *-*

    mas tirando isso. adorei a web. ^^

    estou ansiosa para ver a próxima. ^^

    Beijos, Rachel ♥

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  5. AI morri!!!
    Sem palavras para descrever o quanto foi emocionante este capitulo, estou louca de ansiedade pela segunda temporada.....Sua web é maravilhosa!!!sucesso amiga!!!
    bjao

    Darly ( a trabalhadora sumida!!! )

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  6. Ai tive um Irfato Amiga!!! Voce arrasou nesse post Amei mtooo

    Parabens!!!!!!!!!!!!!

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  7. Aiai, suspirando muito aqui!!! Capítulo maravilhoso, aliás, toda a história foi maravilhosa!! Parabéns, vc arrasou!!

    Já estou ansiosa pela próx temporada!! rsrs (Scheila)

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  8. Só tenho elogios a dar. Você escreve muito bem, tem muita criatividade e se seguir assim vai ter um futuro maravilhoso. Adorei a história da 1ª temporada e estou ansiosa pela 2ª temporada.
    De um grande fã.
    P.S: você é uma ótima escritora, que ate já chegou a outros pontos do mundo, pois eu sou de Portugal e adorei a sua web.

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  9. que lindo aline! lindo mesmo posta mais!

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  10. Que perfeeeeeeito, vc me surpreendeu. Super ansiosa para saber as novidades da 2 temporada *u*

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  11. essa web é muito perfeita, sério foi a melhor que eu já li.
    parabéns!!! o capitulo está simplismente PERFEITO superou todas as minhas expectativas.
    espero ansiosamente pela segunda temporada!!!!
    :)

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  12. Definitivamente,a partir do momento que comecei ler sua web,tenho certeza,você merece que todos leiam o que você escreve,quero que você seja uma ótima escritora,ou a melhor,te desejo de tudo,o melhor.
    Você realmente supera cada web por apenas um capitulo,bem escrito e que até os rascunhos nos impressiona!
    Você mostra para todos seus leitores um mundo diferente,o seu mundo,que todos nós amamos e idolatramos.
    Eu realmente te desejo um ótimo futuro,e que a falta de tempo de hoje,seja o tempo de sobra amanhã,ou não! Quero que seja infinitamente feliz! E saiba,não só eu mais muitos 179261 ,opa acabou de subir um: 179262 acessos que você tem estarão aqui,sou definitivamente sua fã,e que a partir de agora,a cada dia teu sonho evolua mais!

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  13. NOSSA GENTE NEM VI O TEMPO PASSAR COM ESSA LINDA HISTORIA LINDA !
    ENFIM FOI D+

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