A aula da tarde iria começar e o alvoroço também. Logo após todos terem almoçado não seria uma boa hora, afinal as indigestões costumam ser graves. Mas não existe mesmo hora certa para uma confusão se instalar. São coisas que simplesmente acontecem.
Franco e Eva chegam ao colégio. Nervosos eles resolvem falar com Jonas.
-Ela deve ter vindo pra cá! -Alice tenta amenizar as coisas, mas não parece ter muito sucesso. -Eu vou ver no quarto, ela deve estar lá.
-Você devia ter dito logo que ela havia sumido, Alice!
-Eu achei que a Roberta não iria fazer nenhuma besteira pai...
-Ah, e sumir é o que?
-Ah, meu Deus!! -Eva fica desesperada. -Vamos parar já com isso! Não importa! O que eu preciso é saber onde está a minha filha!
A cantora anda de um lado e outro. A mão na testa e o celular na mão, voltando as tentativas de chamada sem sucesso. O telefone de Roberta parecia estar desligado.
Alice segue para o corredor da ala feminina, enquanto Eva e seu pai esbarram em Leonardo e Silvia rumo a diretoria.
-Desculpa, eu estou muito preocupado, nem vi vocês!
-Eu percebi! -Eva não perde nenhuma oportunidade.
-É que eu estou procurando o meu filho!
-Ah, tá explicado então! -Eva deixa os ombros caírem como se toda loucura enfim fizesse sentido.
-Perdão. Eu não entendi.
-Não mas é tão simples!
-Eva!
-Que foi bebê?
-Facilita!
-Ué! É óbvio que eles estão juntos!
-Eles quem?
-Procurando a gente? -Diego surge do nada acompanhado de Roberta. Ambos de uniforme e livros em mãos.
Os pais fazem uma cara de espanto. Mesmo aparecendo tão rápido, os dois não se livrariam de uma boa bronca.
-É, a gente avisa da próxima vez, né Diego? -Roberta mira o namorado em cumplicidade.
-Claro! Nós só preferimos voltar mais cedo pro colégio, mas estão certo, devíamos ter avisado. Isso não vai mais acontecer.
-Assim espero! -Eva respira fundo e virando para Franco fala manhosa: -Vamos pra casa bebê?
-É, nós vamos com vocês até a saída. -Leonardo e Sílvia acompanham.
Roberta e Diego se olham com um sorriso disfarçado. Dão as mãos e seguem para mais uma aula comum no colégio Elite Way.
Em outro canto do imenso lugar, Binho leva Pilar até o quarto, ainda amordaçada. Segura suas mãos para que não fuja. Mas logo que entram ele a solta.
-Ta aí! Pra te mostrar que eu não sou louco!
Ela retira a mordaça e se encolhe na cama.
-Pra mim você é pior que isso!
-Pena você não ficar do meu lado... -Binho tenta seduzir. -A gente podia fazer muita coisa junto!
-Sai fora daqui antes que eu grite!
-Ok! -O garoto ergue as mãos sorrindo, e ao saltar pela janela, Pilar ainda tem nos olhos uma raiva contida. Não pode contar o que lhe aconteceu, pois tem medo. Ainda duvida da inocência do rapaz, porém pensando melhor, até lhe restava um ponto de luz nisso tudo. Será que Binho não a tinha ameaçado de sequestro e depois soltado com intuito de fazer com que entendesse algo? Talvez que não fosse um sequestrador? Ou que até seria capaz de ser, mas que não seria? Binho estaria falando a verdade? Mas então quem seria o culpado pelo sequestro de Roberta?
Enquanto Pilar seguia com as perguntas, Binho continuava a resolver esse mesmo problema.
-Ai me solta! -Marina faz uma voz dramática assim que Binho agarra seu braço, puxando-a para trás de uma árvore.
O garoto aperta os braços magros da menina que não consegue mais se mexer. Não há ninguém por perto.
-Com quem você acha que tá brincando garota?
Ela começa a rir descontrolada, deixando Binho sem reação.
-Eu queria mesmo te ver...
-Quê? -Ele quase surta.
-Sim querido... Eu queria te dizer, que eu não quero você por perto. -A menina miúda diz tranquilamente como se fosse uma conversa amigável com alguém a altura.
Binho ri porém furioso.
-Uma garota desse tamanho querendo me desafiar? Se quisesse acabava com você com uma só mão! -Ele aperta mais ainda os braços dela, mas a garota morde sua mão, como um gato arisco.
-Você pensa muito pequeno meu amor... -Ela ajeita a saia azul pregueada, e faz como se estivesse amassada. Só para fazer um charme.
Marina chega o rosto bem perto do de Binho e vai falando manso.
-Olhe pra mim! Sou sou uma menina indefesa! E você sabe que se eu gritar, é você que vai tá ferrado... -Marina com uma falsa meiguice vai provocando a ira no garoto.
-Só quero entender uma coisa: Porque quer se livrar de mim? Eu poderia ter te ajudado!
-É simples, eu não preciso de você... Tenho homens de verdade que estão aos meus serviços. Por isso eu te aconselho a não entrar no meu caminho, ou você pode não ter tempo de se arrepender.
Binho tenta saltar no pescoço de Marina, mas a menina dando somente um passo para trás fica às vistas de todos, mostrando assim, que ele não podia atingi-la.
Depois que ele a vê caminhar tranquilamente até entrar no colégio, fica sem saber o que fazer. Ainda relutante, ele permanece algum tempo debaixo da árvore pensando, mas não vê outra saída. Resolve fugir.
Mesmo sem saber o que irá fazer, nem para onde poderia ir ou a quem recorrer, tem somente uma única certeza. A de que tudo isso terá volta. E como terá...
Ao cair da tarde os rebeldes se reúnem no porão. Carla é a primeira a notar algo diferente no casal, mas não comenta, somente olha para Tomás que com um pouco de tempo, entende o que ela queria dizer.
Após a segunda música, Alice não se aguenta e pergunta:
-O que há com vocês dois?
-Nada... -Diego e Roberta se olham.
-Só muita vontade de namorar. -Ele a beija e Alice implica.
-É hora de ensaiar sabiam?
Diego nem se importa, e levantando do sofá, ele pega as mão de Roberta que também se levanta.
-Que isso e o nosso ensaio? -Pedro ergue as baquetas sobre a bateria.
-A gente continua mais tarde... Outro dia... Ano que vem... -Ele a olha faminto e abobalhado, e lógico é correspondido da mesma forma.
- Isso mesmo, agora nós temos uma coisa muito melhor pra fazer...
Diego sai com Roberta, subindo apressadamente as escadas. Os amigos ficam pasmos.
-Gente eles tão num grude que eu nunca vi!
-E não é? -Alice concorda com Tomás. -Eles ficaram grudados o dia todo! Onde um pisava o outro pisava. E sempre naquele melado todo. Beijinho pra cá, carinho pra lá... Um dengo que...! Urr..
-Alguém perguntou pra eles onde estavam? Porque a Eva e o Franco estavam loucos atrás deles! -Carla questiona.
Todos fazem sinal negativo e Pedro interfere no assunto.
-Ah, vamos deixar isso pra lá, é coisa deles e se não quiseram falar é porque não querem que a gente saiba.
-Você acha Pedro? -Alice encara o namorado. -Mas eu quero saber!
-Acho sim linda, deixa eles...
-É... Deixa! -Tomás arremata sorrindo e todos sobem. Vão buscar o sono que até então não tinha vindo, mas que poderia ser uma ótima opção naquela noite aparentemente tão quieta.
Na sala vazia, um braços envolvem uma cintura fina, coberta por uma blusa leve e branca. Ela o segura pela camisa azul, listrada em diversos tons. A poltrona apertada é do tamanho perfeito para que ficassem na distância que queriam. Ela parece devorá-lo no beijo, tendo uma das pernas sobre a dele vai subindo as mãos até sua nuca e entre os cabelos. Continuam a se beijar, e é somente UM beijo. Mas um daqueles que começam e não terminam mais.
A boca se abre e puxa o outro quase tragando sua alma. Um calor que percorre o rosto e faz o estômago se contrair de ansiedade começa a tomar todo o corpo e fazer as ideias ficarem perdidas e sem sentido. Diego e Roberta provam devagar e rebuscando no fundo o sabor pelo qual se apaixonam a cada instante, movimentando-se sem parar. É um gosto do qual poderiam ficar a noite toda experimentando se não houvesse a necessidade de respirar .
-Será que já é muito tarde? -Roberta larga os lábios vermelhos de Diego, já inchados do beijo. Fica a espreita para que se alguém apareça possam rapidamente se esconder.
-Acho que não... Esse horário é só nosso.
Diego ainda a beija, descendo pelos ombros que estão diante dos seus olhos, onde vê a alça da peça de baixo aparecer. Quer morder e morde. Laça os dedos nos cachos que descem pelo rosto e brinca com o lábio risonho que Roberta doa a ele a cada toque de suas mãos.
-Que você acha da gente ver um filme?
-Eu acho ótimo! Eu vou buscar alguns filmes lá em cima pra gente escolher! -Ela se levanta.
-E eu vou buscar alguma coisa pra gente comer.
Ao se despedirem com mais um beijo, eles se tem mais um pouco por alguns segundos, mas logo seguem cada um para um lado. Não passa mais que alguns minutos e Diego retorna à sala com uma bandeja com sucos, doces e de tudo um pouco do que havia na cantina.
Ao chegar ele observa que a sala já não está vazia.
O rebelde deixa a bandeja na mesa frente a escada e olha a visitante inesperada, que permanece parada em sua frente de pijama, como que se o estivesse esperando.
-Você também tem fome à noite Diego?
-Não. Na verdade eu peguei mais pela Roberta, a gente vai ver um filme.
-Vocês estão bem né? -Marina começa a cercar o assunto e Diego nem percebe.
-Sim. Estamos em um momento muito bom do nosso namoro...
-Parece que a Roberta superou a insegurança de que falávamos na minha casa.
-Mas não foi isso que a gente falou...
-Não me diga que você não precisou avançar pra ela ceder?
-Na boa, eu não quero falar disso.
-Mas porque?
-Seria porque não te diz respeito? -Diego se põe na defesa.
Marina se cala e olha para o chão como se sentisse a pancada.
-Desculpa, eu só acho que isso é algo que só deve ser falado entre eu e minha namorada.
-Eu sei, não quero me intrometer. Só quero ajudar. E pelo que você me contou era ela que não queria dar um passo além, e eu te disse que você estava sendo muito compreensivo e que talvez devesse impor sua vontade no momento que tivesse clima, como aquele em que ficaram sozinhos no quarto.
Roberta retorna com alguns DVDs em mãos. Ao chegar, vê na base da escada, a imagem de Marina e ouvindo tudo, começa a se abater.
<<Cap 33 Cap 35>>
Franco e Eva chegam ao colégio. Nervosos eles resolvem falar com Jonas.
-Ela deve ter vindo pra cá! -Alice tenta amenizar as coisas, mas não parece ter muito sucesso. -Eu vou ver no quarto, ela deve estar lá.
-Você devia ter dito logo que ela havia sumido, Alice!
-Eu achei que a Roberta não iria fazer nenhuma besteira pai...
-Ah, e sumir é o que?
-Ah, meu Deus!! -Eva fica desesperada. -Vamos parar já com isso! Não importa! O que eu preciso é saber onde está a minha filha!
A cantora anda de um lado e outro. A mão na testa e o celular na mão, voltando as tentativas de chamada sem sucesso. O telefone de Roberta parecia estar desligado.
Alice segue para o corredor da ala feminina, enquanto Eva e seu pai esbarram em Leonardo e Silvia rumo a diretoria.
-Desculpa, eu estou muito preocupado, nem vi vocês!
-Eu percebi! -Eva não perde nenhuma oportunidade.
-É que eu estou procurando o meu filho!
-Ah, tá explicado então! -Eva deixa os ombros caírem como se toda loucura enfim fizesse sentido.
-Perdão. Eu não entendi.
-Não mas é tão simples!
-Eva!
-Que foi bebê?
-Facilita!
-Ué! É óbvio que eles estão juntos!
-Eles quem?
-Procurando a gente? -Diego surge do nada acompanhado de Roberta. Ambos de uniforme e livros em mãos.
Os pais fazem uma cara de espanto. Mesmo aparecendo tão rápido, os dois não se livrariam de uma boa bronca.
-É, a gente avisa da próxima vez, né Diego? -Roberta mira o namorado em cumplicidade.
-Claro! Nós só preferimos voltar mais cedo pro colégio, mas estão certo, devíamos ter avisado. Isso não vai mais acontecer.
-Assim espero! -Eva respira fundo e virando para Franco fala manhosa: -Vamos pra casa bebê?
-É, nós vamos com vocês até a saída. -Leonardo e Sílvia acompanham.
Roberta e Diego se olham com um sorriso disfarçado. Dão as mãos e seguem para mais uma aula comum no colégio Elite Way.
Em outro canto do imenso lugar, Binho leva Pilar até o quarto, ainda amordaçada. Segura suas mãos para que não fuja. Mas logo que entram ele a solta.
-Ta aí! Pra te mostrar que eu não sou louco!
Ela retira a mordaça e se encolhe na cama.
-Pra mim você é pior que isso!
-Pena você não ficar do meu lado... -Binho tenta seduzir. -A gente podia fazer muita coisa junto!
-Sai fora daqui antes que eu grite!
-Ok! -O garoto ergue as mãos sorrindo, e ao saltar pela janela, Pilar ainda tem nos olhos uma raiva contida. Não pode contar o que lhe aconteceu, pois tem medo. Ainda duvida da inocência do rapaz, porém pensando melhor, até lhe restava um ponto de luz nisso tudo. Será que Binho não a tinha ameaçado de sequestro e depois soltado com intuito de fazer com que entendesse algo? Talvez que não fosse um sequestrador? Ou que até seria capaz de ser, mas que não seria? Binho estaria falando a verdade? Mas então quem seria o culpado pelo sequestro de Roberta?
Enquanto Pilar seguia com as perguntas, Binho continuava a resolver esse mesmo problema.
-Ai me solta! -Marina faz uma voz dramática assim que Binho agarra seu braço, puxando-a para trás de uma árvore.
O garoto aperta os braços magros da menina que não consegue mais se mexer. Não há ninguém por perto.
-Com quem você acha que tá brincando garota?
Ela começa a rir descontrolada, deixando Binho sem reação.
-Eu queria mesmo te ver...
-Quê? -Ele quase surta.
-Sim querido... Eu queria te dizer, que eu não quero você por perto. -A menina miúda diz tranquilamente como se fosse uma conversa amigável com alguém a altura.
Binho ri porém furioso.
-Uma garota desse tamanho querendo me desafiar? Se quisesse acabava com você com uma só mão! -Ele aperta mais ainda os braços dela, mas a garota morde sua mão, como um gato arisco.
-Você pensa muito pequeno meu amor... -Ela ajeita a saia azul pregueada, e faz como se estivesse amassada. Só para fazer um charme.
Marina chega o rosto bem perto do de Binho e vai falando manso.
-Olhe pra mim! Sou sou uma menina indefesa! E você sabe que se eu gritar, é você que vai tá ferrado... -Marina com uma falsa meiguice vai provocando a ira no garoto.
-Só quero entender uma coisa: Porque quer se livrar de mim? Eu poderia ter te ajudado!
-É simples, eu não preciso de você... Tenho homens de verdade que estão aos meus serviços. Por isso eu te aconselho a não entrar no meu caminho, ou você pode não ter tempo de se arrepender.
Binho tenta saltar no pescoço de Marina, mas a menina dando somente um passo para trás fica às vistas de todos, mostrando assim, que ele não podia atingi-la.
Depois que ele a vê caminhar tranquilamente até entrar no colégio, fica sem saber o que fazer. Ainda relutante, ele permanece algum tempo debaixo da árvore pensando, mas não vê outra saída. Resolve fugir.
Mesmo sem saber o que irá fazer, nem para onde poderia ir ou a quem recorrer, tem somente uma única certeza. A de que tudo isso terá volta. E como terá...
Ao cair da tarde os rebeldes se reúnem no porão. Carla é a primeira a notar algo diferente no casal, mas não comenta, somente olha para Tomás que com um pouco de tempo, entende o que ela queria dizer.
Após a segunda música, Alice não se aguenta e pergunta:
-O que há com vocês dois?
-Nada... -Diego e Roberta se olham.
-Só muita vontade de namorar. -Ele a beija e Alice implica.
-É hora de ensaiar sabiam?
Diego nem se importa, e levantando do sofá, ele pega as mão de Roberta que também se levanta.
-Que isso e o nosso ensaio? -Pedro ergue as baquetas sobre a bateria.
-A gente continua mais tarde... Outro dia... Ano que vem... -Ele a olha faminto e abobalhado, e lógico é correspondido da mesma forma.
- Isso mesmo, agora nós temos uma coisa muito melhor pra fazer...
Diego sai com Roberta, subindo apressadamente as escadas. Os amigos ficam pasmos.
-Gente eles tão num grude que eu nunca vi!
-E não é? -Alice concorda com Tomás. -Eles ficaram grudados o dia todo! Onde um pisava o outro pisava. E sempre naquele melado todo. Beijinho pra cá, carinho pra lá... Um dengo que...! Urr..
-Alguém perguntou pra eles onde estavam? Porque a Eva e o Franco estavam loucos atrás deles! -Carla questiona.
Todos fazem sinal negativo e Pedro interfere no assunto.
-Ah, vamos deixar isso pra lá, é coisa deles e se não quiseram falar é porque não querem que a gente saiba.
-Você acha Pedro? -Alice encara o namorado. -Mas eu quero saber!
-Acho sim linda, deixa eles...
-É... Deixa! -Tomás arremata sorrindo e todos sobem. Vão buscar o sono que até então não tinha vindo, mas que poderia ser uma ótima opção naquela noite aparentemente tão quieta.
Na sala vazia, um braços envolvem uma cintura fina, coberta por uma blusa leve e branca. Ela o segura pela camisa azul, listrada em diversos tons. A poltrona apertada é do tamanho perfeito para que ficassem na distância que queriam. Ela parece devorá-lo no beijo, tendo uma das pernas sobre a dele vai subindo as mãos até sua nuca e entre os cabelos. Continuam a se beijar, e é somente UM beijo. Mas um daqueles que começam e não terminam mais.
A boca se abre e puxa o outro quase tragando sua alma. Um calor que percorre o rosto e faz o estômago se contrair de ansiedade começa a tomar todo o corpo e fazer as ideias ficarem perdidas e sem sentido. Diego e Roberta provam devagar e rebuscando no fundo o sabor pelo qual se apaixonam a cada instante, movimentando-se sem parar. É um gosto do qual poderiam ficar a noite toda experimentando se não houvesse a necessidade de respirar .
-Será que já é muito tarde? -Roberta larga os lábios vermelhos de Diego, já inchados do beijo. Fica a espreita para que se alguém apareça possam rapidamente se esconder.
-Acho que não... Esse horário é só nosso.
Diego ainda a beija, descendo pelos ombros que estão diante dos seus olhos, onde vê a alça da peça de baixo aparecer. Quer morder e morde. Laça os dedos nos cachos que descem pelo rosto e brinca com o lábio risonho que Roberta doa a ele a cada toque de suas mãos.
-Que você acha da gente ver um filme?
-Eu acho ótimo! Eu vou buscar alguns filmes lá em cima pra gente escolher! -Ela se levanta.
-E eu vou buscar alguma coisa pra gente comer.
Ao se despedirem com mais um beijo, eles se tem mais um pouco por alguns segundos, mas logo seguem cada um para um lado. Não passa mais que alguns minutos e Diego retorna à sala com uma bandeja com sucos, doces e de tudo um pouco do que havia na cantina.
Ao chegar ele observa que a sala já não está vazia.
O rebelde deixa a bandeja na mesa frente a escada e olha a visitante inesperada, que permanece parada em sua frente de pijama, como que se o estivesse esperando.
-Você também tem fome à noite Diego?
-Não. Na verdade eu peguei mais pela Roberta, a gente vai ver um filme.
-Vocês estão bem né? -Marina começa a cercar o assunto e Diego nem percebe.
-Sim. Estamos em um momento muito bom do nosso namoro...
-Parece que a Roberta superou a insegurança de que falávamos na minha casa.
-Mas não foi isso que a gente falou...
-Não me diga que você não precisou avançar pra ela ceder?
-Na boa, eu não quero falar disso.
-Mas porque?
-Seria porque não te diz respeito? -Diego se põe na defesa.
Marina se cala e olha para o chão como se sentisse a pancada.
-Desculpa, eu só acho que isso é algo que só deve ser falado entre eu e minha namorada.
-Eu sei, não quero me intrometer. Só quero ajudar. E pelo que você me contou era ela que não queria dar um passo além, e eu te disse que você estava sendo muito compreensivo e que talvez devesse impor sua vontade no momento que tivesse clima, como aquele em que ficaram sozinhos no quarto.
Roberta retorna com alguns DVDs em mãos. Ao chegar, vê na base da escada, a imagem de Marina e ouvindo tudo, começa a se abater.
<<Cap 33 Cap 35>>
Olha vc tem muito talento!!! A trama está maravilhosa, não dá vontade de parar de ler... Parabéns!! (Scheila)
ResponderExcluir"-Mas porque?
ResponderExcluir-Seria porque não te diz respeito? -Diego se põe na defesa." NOOOOOOOSA QUE CUSPIDA NA CARA KKKKKKKKKKKKK AMANDOOOOOOOOOOOOOOOO
Thais
Meu Deus cadê a outra parte? to ansiosa.
ResponderExcluirameiii to muito aciosa pra ler o capitulo 35
ResponderExcluirAmanda
essa marina e muito falssa coitada da roberta agora ela vai se abater.que do dela.posta logo o cap 35.tayene.
ResponderExcluirEu tenho vontade de esganar essa Marina...kkkkk Posta logo o Cap 35
ResponderExcluirCadê o cap. 35??? Vai Aliine posta pfpfpfpfpfpfpfpf!!
ResponderExcluirGenti ta muituu linduu ... Adorei a cortada qui o Diego deu na Marina .... bem feituuu....
ResponderExcluirposta logo uu 35 pfpfpfpfpfpf
joicy