Diego levanta os ombros instantaneamente, quase se esquecendo que deve ficar escondido. Os olhos seguem ao longo das pernas de Roberta e os ouvidos observam atentos a próxima fala enquanto imagina:
-"Onde estaria essa pinta?"
Ele quase joga a cabeça para fora da cama, mas é salvo por uma batida na porta.
Carla é quem atende.
-Quem é?
-Sou eu, Márcia!
Tomás e Diego se olham percebendo que as coisas tem tudo para ficar ainda mais complicadas.
-Ah! É menina. -Roberta diz, já abrindo a porta e puxando a cunhada pra dentro.
-Gente vocês viram o Diego? -Márcia parece aflita.
-Não sei se percebeu, mas esse quarto é das meninas.
-Ah Roberta, é que eu não o encontro em lugar nenhum e ainda por cima ele não atende o celular!
Roberta estranha.
-Eu vou ligar pra ele.
Diego volta a olhar o celular para garantir que estava no modo silencioso. Andar prevenido era sempre a melhor pedida. E naquela situação seria um pouco mais que constrangedor se ele tocasse.
-Ele não atende. -Roberta fica sem entender o que acontece. -Vou mandar uma mensagem.
-E aí? -Carla fica impaciente.
-Não dá, não consigo falar com ele! -Roberta fala ainda insistindo com as mensagens.
-Ah, justo agora que eu tinha uma notícia pra dar pra ele!
-Que notícia? -Carla aparece na conversa.
-É que aconteceu uma coisa... -Márcia abre um sorriso que quase não cabe no rosto.
-Fala logo!
-Ai Roberta... Eu tô tão feliz!
As duas olham para a menina quase que agarrando o pescoço dela para que ela falasse logo.
-Tá bom, tá bom! É que os bebês da Silvia nasceram!
-Quê? Meus irmãos nasceram? -Diego salta debaixo da cama e faz as meninas gritarem com um baita susto.
-Diego?? -Roberta fica de boca aberta e não acredita, mas o rebelde está tão entusiasmado que nem reage a isso. Seu foco está totalmente voltado para o que ouviu.
-Nós temos que ir ao hospital!
Agarrada a uma toalha Carla corta o diálogo indignada:
-Você tava espiando a gente?
-Não!... Quer dizer... O Tomás também tá ali escondido! -Acuado, Diego acaba revelando o amigo, que depois dessa, não vê outra saída a não ser se entregar trazendo no rosto uma expressão que Diego traduzia bem: ''Valeu dedo duro!"
-Vem Diego! A gente tem que ir logo! -Márcia leva Diego, o salvando, sem perceber, do que viria em seguida.
Um quarto silencioso... Nenhuma voz alterada...
Tomás olha para a porta. Em seguida leva o dedo ao queixo e questiona:
-Neste quarto não tinha duas meninas furiosas prontas pra comer o meu fígado? -O rebelde vai falando na mesma medida em que vira devagar.
Carla e Roberta de braços cruzados sorriem de maneira assustadora para ele.
-É melhor eu correr? -Tomás se afasta.
-Depende.
-Depende de que Carlinha?
-Se você gosta da sua pele! -Roberta responde por Carla.
As duas vão se aproximando.
-Calma aí meninas pra que praticar a violência não é?...
Tomás tenta sair bem ligeiro, mas de todas as coisas que as meninas lhe jogaram, foi possível sentir uma boa livrada na cabeça.
Ao fechar a porta, as meninas olham sério uma para a outra e logo desabam a rir. Alice sai do banho cantarolando e não compreende.
-Que foi gente?
Carla e Roberta voltam a se olhar e não acreditam que Alice não tenha ouvido nada!
João dá passos rápidos e sem destino pelo corredor. Não há nada o que fazer, mas muitas coisas a pensar. Coisas que são interrompidas por um som distante.
A voz fina e delicada, agrada ao garoto. Um som desconhecido, que continua a ficar mais alto à medida que ele se aproxima. Logo chega à sala de estar.
-Nossa, você toca e canta muito bem!
-Ah que nada...Eu sei alguma coisa. -Marina sorri.
-Que isso! Modéstia não combina com um talento como o seu!
Os dois iniciam ali, uma conversa que dá sinais de que irá ficar bem longa. Sentados lado a lado, a garota sempre educada com as palavras, gesticula timidamente com as mãos e com a cabeça. Vai sorrindo e abaixando a cabeça, fazendo os olhos de João brilharem de completo encanto.
-Você é um cara muito legal, João. Onde eu estudava não tinha caras assim.
-Assim como?
-Assim... Que ouvem com paciência uma garota falar. Sabe, eu sou uma pessoa reservada e os garotos parecem preferir as atiradas.
-Eu não! -João é rápido em afirmar.
-Você é incrível sabia? Uma peça rara.
João fica todo cheio de si.
-A gente podia sair um dia desses... -Ela continua.
-Claro, claro! Sábado? -João fica todo abobalhado.
Marina se levanta com o violão em mãos.
-A gente se vê. -Ela se despede com os olhos apertados em um sorriso meio escondido.
Ao sair deixa João completamente em nuvens, pousado no sofá.
E a tarde corre. Os ponteiros aflitos do relógio a faz transformar-se em noite. O quarto dos meninos habitado somente por dois pulmões tranquilos a respirar o mesmo ar.
Diego todo animado teria assunto para toda a madrugada.
-Você tem que ver os bebês Roberta! A Silvia tá tão feliz! E meu pai então? Eu nunca imaginei que ia ver o meu velho babando daquele jeito...
Roberta continua com um olhar brincalhão, pois vê que Diego está em outro mundo.
-São tão pequenos sabe? -Ele relembra. -Eu acho que um se parece comigo...
-Diego!
-Oi! -Ele para de uma só vez.
-Olha, eu to muito feliz por você, pelo seu pai, pela Silvia e tudo mais... Só que...
-O que?
Roberta não sabe se ri ou se fica brava com a situação.
-Quando você vai me contar o que você e o Tomás tavam fazendo escondidos no meu quarto?
<<Cap 10 Cap 12>>
-"Onde estaria essa pinta?"
Ele quase joga a cabeça para fora da cama, mas é salvo por uma batida na porta.
Carla é quem atende.
-Quem é?
-Sou eu, Márcia!
Tomás e Diego se olham percebendo que as coisas tem tudo para ficar ainda mais complicadas.
-Ah! É menina. -Roberta diz, já abrindo a porta e puxando a cunhada pra dentro.
-Gente vocês viram o Diego? -Márcia parece aflita.
-Não sei se percebeu, mas esse quarto é das meninas.
-Ah Roberta, é que eu não o encontro em lugar nenhum e ainda por cima ele não atende o celular!
Roberta estranha.
-Eu vou ligar pra ele.
Diego volta a olhar o celular para garantir que estava no modo silencioso. Andar prevenido era sempre a melhor pedida. E naquela situação seria um pouco mais que constrangedor se ele tocasse.
-Ele não atende. -Roberta fica sem entender o que acontece. -Vou mandar uma mensagem.
-E aí? -Carla fica impaciente.
-Não dá, não consigo falar com ele! -Roberta fala ainda insistindo com as mensagens.
-Ah, justo agora que eu tinha uma notícia pra dar pra ele!
-Que notícia? -Carla aparece na conversa.
-É que aconteceu uma coisa... -Márcia abre um sorriso que quase não cabe no rosto.
-Fala logo!
-Ai Roberta... Eu tô tão feliz!
As duas olham para a menina quase que agarrando o pescoço dela para que ela falasse logo.
-Tá bom, tá bom! É que os bebês da Silvia nasceram!
-Quê? Meus irmãos nasceram? -Diego salta debaixo da cama e faz as meninas gritarem com um baita susto.
-Diego?? -Roberta fica de boca aberta e não acredita, mas o rebelde está tão entusiasmado que nem reage a isso. Seu foco está totalmente voltado para o que ouviu.
-Nós temos que ir ao hospital!
Agarrada a uma toalha Carla corta o diálogo indignada:
-Você tava espiando a gente?
-Não!... Quer dizer... O Tomás também tá ali escondido! -Acuado, Diego acaba revelando o amigo, que depois dessa, não vê outra saída a não ser se entregar trazendo no rosto uma expressão que Diego traduzia bem: ''Valeu dedo duro!"
-Vem Diego! A gente tem que ir logo! -Márcia leva Diego, o salvando, sem perceber, do que viria em seguida.
Um quarto silencioso... Nenhuma voz alterada...
Tomás olha para a porta. Em seguida leva o dedo ao queixo e questiona:
-Neste quarto não tinha duas meninas furiosas prontas pra comer o meu fígado? -O rebelde vai falando na mesma medida em que vira devagar.
Carla e Roberta de braços cruzados sorriem de maneira assustadora para ele.
-É melhor eu correr? -Tomás se afasta.
-Depende.
-Depende de que Carlinha?
-Se você gosta da sua pele! -Roberta responde por Carla.
As duas vão se aproximando.
-Calma aí meninas pra que praticar a violência não é?...
Tomás tenta sair bem ligeiro, mas de todas as coisas que as meninas lhe jogaram, foi possível sentir uma boa livrada na cabeça.
Ao fechar a porta, as meninas olham sério uma para a outra e logo desabam a rir. Alice sai do banho cantarolando e não compreende.
-Que foi gente?
Carla e Roberta voltam a se olhar e não acreditam que Alice não tenha ouvido nada!
João dá passos rápidos e sem destino pelo corredor. Não há nada o que fazer, mas muitas coisas a pensar. Coisas que são interrompidas por um som distante.
A voz fina e delicada, agrada ao garoto. Um som desconhecido, que continua a ficar mais alto à medida que ele se aproxima. Logo chega à sala de estar.
-Nossa, você toca e canta muito bem!
-Ah que nada...Eu sei alguma coisa. -Marina sorri.
-Que isso! Modéstia não combina com um talento como o seu!
Os dois iniciam ali, uma conversa que dá sinais de que irá ficar bem longa. Sentados lado a lado, a garota sempre educada com as palavras, gesticula timidamente com as mãos e com a cabeça. Vai sorrindo e abaixando a cabeça, fazendo os olhos de João brilharem de completo encanto.
-Você é um cara muito legal, João. Onde eu estudava não tinha caras assim.
-Assim como?
-Assim... Que ouvem com paciência uma garota falar. Sabe, eu sou uma pessoa reservada e os garotos parecem preferir as atiradas.
-Eu não! -João é rápido em afirmar.
-Você é incrível sabia? Uma peça rara.
João fica todo cheio de si.
-A gente podia sair um dia desses... -Ela continua.
-Claro, claro! Sábado? -João fica todo abobalhado.
Marina se levanta com o violão em mãos.
-A gente se vê. -Ela se despede com os olhos apertados em um sorriso meio escondido.
Ao sair deixa João completamente em nuvens, pousado no sofá.
E a tarde corre. Os ponteiros aflitos do relógio a faz transformar-se em noite. O quarto dos meninos habitado somente por dois pulmões tranquilos a respirar o mesmo ar.
Diego todo animado teria assunto para toda a madrugada.
-Você tem que ver os bebês Roberta! A Silvia tá tão feliz! E meu pai então? Eu nunca imaginei que ia ver o meu velho babando daquele jeito...
Roberta continua com um olhar brincalhão, pois vê que Diego está em outro mundo.
-São tão pequenos sabe? -Ele relembra. -Eu acho que um se parece comigo...
-Diego!
-Oi! -Ele para de uma só vez.
-Olha, eu to muito feliz por você, pelo seu pai, pela Silvia e tudo mais... Só que...
-O que?
Roberta não sabe se ri ou se fica brava com a situação.
-Quando você vai me contar o que você e o Tomás tavam fazendo escondidos no meu quarto?
<<Cap 10 Cap 12>>
eu seei qe é td qestão de esforço e preocupação, atenção, etc...
ResponderExcluirmas poxa vida, vc demora demaaaais. kkkkkk'
Mas tah mto maneiro, eu ri mto aqiie. ^^
Beeijo, Rachel ♥
Adorei!!! ficou hilário!!!
ResponderExcluirEspero que tenha conseguido resolver tudo la na faculdade....
Boa sorte!!!
adorei posta mais por favor assim q vc conseguir resolver o seu problema na faculdade!?
ResponderExcluirAline, vc esta na faculdade?
ResponderExcluirVc tm qts anos?
(sem qerer ser mto invasiva) (:
18 e se tudo der certo com a bolsa do prouni, e há de dar, eu começo a faculdade de psicologia mês que vem!! Ai, feliz D+!!
ResponderExcluir*-*
ResponderExcluirEstou feliz por vc. ^^
Tenho ctz qe vc vai conseguir. (:
Beeijo, Rachel ♥
Ameeeeeeeei de mais! *-*
ResponderExcluirEu olho umas 3 vezes por dia no Blog pra ver se a Aline postou. kk
Vê se não demora muito Aline! pliis. *.*
Adorei!! A Margareth Boury e a Beca Cruz já leram seu blog??
ResponderExcluirNão, não leram =( ... A Beca Cruz favoritou meu link e prometeu q ia ler, mas a Margareth eu não tenho muita esperança que leia não...
ResponderExcluirCara, tu escreve muuuito bem! Tô viciada no teu blog! kkk Só to aguardando cap 12
ResponderExcluiriden. mas vc demora mto pra postar aline :/
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